sexta-feira, 31 de julho de 2009

Samu Bahia

Teste

Antes de continuar a leitura deste documento, por favor, leia, entenda e aceite os itens abaixo:

● Este trabalho é o resultado do esforço em grupo de pessoas que não tem nenhuma formação
acadêmica ou experiência profissional em psicologia. Portanto, apesar de nosso esforço, há grande
possibilidade de haver erros. A única garantia (que não garante nada) é a promessa de que nos
dedicamos ao máximo para fazer este documento o mais perfeito possível.

● Os testes psicotécnicos geralmente são compostos de testes de personalidade, testes de
raciocínio e testes de habilidades específicas. Estude todos, pois é necessário um número mínimo
de adequação em cada tipo deles e há uma pontuação mínima geral a ser atingida. Os índices de
eliminações nas avaliações psicológicas em geral são de 20% a 40%, dependendo do concurso.

● Não acredite em lendas do tipo “os psicólogos têm como saber se você está mentido”, “os
psicólogos ficarão desconfiados com respostas muito perfeitas”, “os psicólogos irão confirmar ou
desmentir o resultado do teste com entrevistas ou outros testes”, etc. Se isso fosse verdade, os
psicólogos não fariam esse alerta, eles ficariam quietos para identificar facilmente os candidatos
mal intencionados. Realmente existem alguns poucos testes, do tipo questionário, que podem
identificar algumas mentiras, mas a armadilha é facilmente contornável. Ela se baseia em
perguntas sobre erros que todos os seres humanos cometem e cuja resposta não é agradável de
dar. Exemplos: “Você já mentiu?”, “Você já pegou algo que não lhe pertencia?”, etc. Fora isso, não
existe mais nenhum tipo de pega-mentiroso. Não fique imaginando que haja cruzamento de dados,
levantamentos estatísticos, investigação pessoal, etc. A psicologia é uma variante da astrologia, e
não da estatística.

● Também não acredite na lenda que: “não existe respostas certas ou erradas; seja autêntico;
apenas queremos saber como você é.” Essa historinha serve para você não ficar com medo do
bicho papão, relaxar, abrir seu coração e confessar todos os teus problemas (o único que irá
valorizar essa tua sinceridade estúpida será Jesus Cristo). Tenha em mente que boas
características servem para qualquer emprego; características ruins não servem para emprego
algum. O perfil profissional apenas define qual é o mínimo aceitável de cada característica, sem
jamais recusar uma característica boa e sem jamais aceitar uma característica ruim. Pessoas
inteligentes, persistentes, altruístas, autoconfiantes, flexíveis e objetivas servem para qualquer
vaga. Pessoas burras, sem persistência, egoístas, sem autoconfiança, inflexíveis e mentalmente
complicadas não servem para vaga alguma.

● Por fim, faça-me o maior de todos os favores: não altere este material e distribua-o sem exigir
qualquer coisa em troca.
- 3 -
1 APRESENTAÇÃO
O teste Palográfico é muito comum e bastante utilizado por psicólogos recrutadores em diversos concursos e
empresas.
Trata-se de um teste projetivo (subjetivo) de grafismo que visa à avaliação da personalidade.
É baseado na realização de traços (palos) pelo sujeito. Apresenta dados de ritmo e qualidade de trabalho,
fatigabilidade, inibição, elação, depressão, temperamento, constituição tipológica, inteligência, etc.
2 METODOLOGIA E INSTRUÇÕES PARA APLICAÇÃO
O psicólogo nunca deve dizer que se trata de um teste de personalidade. Deve ser informado aos candidatos
que este é apenas um “teste de resistência”.
É fornecida uma folha sem divisão de linhas, com margens. Há 3 palos na primeira linha e 1 palo na segunda
linha já impressos, com altura de 7 mm, que devem ser imitados no decorrer do teste. Nesta folha, o candidato deverá
riscar com um lápis tantos traços verticais quanto puder e o mais perfeitos possível, no tempo de 5 (cinco) minutos.
A cada minuto será dado o comando “sinal” pelo psicólogo, no qual o candidato deverá riscar um traço na horizontal,
continuando a fazer traços na vertical. Ex.: ----
Há um treino inicial de 2 minutos e 30 segundos, dividido em 5 tempos de 30 segundos cada, e após um
intervalo de 2 a 3 minutos é realizado o teste.
3 CORREÇÃO
A correção do Palográfico considera as análises quantitativa e qualitativa.

Dinâmicas de grupo


Um breve histórico das dinâmicas de grupo
por Camila Micheletti

A dinâmica de grupo, como forma de brincadeiras lúdicas e jogos sem pretensão de analisar
aspectos comportamentais, surgiu bem antes de haver qualquer menção à estrutura organizacional
das empresas e sociedade. No início de tudo o termo "dinâmica de grupo" não era utilizado. "Em
Recursos Humanos lutamos, inclusive, para dissociar a palavra "brincadeira" do conteúdo técnico,
pois é uma das imagens distorcidas do instrumento", afirma Izabel Failde, psicóloga, consultora em
RH e especialista em Dinâmica de Grupo do Empregos.com.br.
Tudo começou no período paleolítico, com as ingênuas brincadeiras das crianças. Izabel conta que
nesta fase já existem registros de desenhos nas cavernas, provavelmente retratando as guerras entre
as tribos ou lutas com os animais (para subsistência). As crianças, posteriormente, imitavam os pais
utilizando as armas na simulação de brincadeiras de guerra. Neste período já há impressões
arqueológicas de que eles tinham consciência do jogo, usando uma bexiga de animal como bola, por
exemplo. Na Idade Média, surge a idéia da simulação de situações. Os pagens simulavam uma
"guerra" com as crianças, fazendo uso de arco-e-flexa e de jogos como "cabo de guerra". Nesta
época já há inclusive a idéia de ganho e perda que um jogo pode causar.
Mais tarde, já na época industrial, em 1933, foi realizada uma pesquisa para verificar se o estresse e
as condições estruturais das fábricas influíam no trabalho dos operários. A investigação provou que
as condições de trabalho, extremamente precárias, prejudicavam e causavam fadiga nos
funcionários. Com algumas melhorias, como uma iluminação adequada, os trabalhadores tiveram
uma significativa melhora na performance. "Desde então foi provado que os fatores externos
prejudicam na dinâmica dos grupos", diz Izabel.
O conceito de dinâmica de grupo como o conhecemos hoje surgiu entre 1935 e 1955. Em Psicologia
Social, o grupo é a instância que estabelece a ligação entre o individual e o coletivo. Neste âmbito,
emerge como um conceito que vai além dos indivíduos que o compõem. Como elementos centrais
da definição de um grupo, pode-se destacar a interdependência funcional entre os seus membros, a
partilha de um objetivo comum e a existência de papéis e normas.
Um dos teóricos mais influentes para o estudo dos grupos foi Kurt Lewin, que instituiu o termo
"Teoria de Campo", porque entende que o ser humano age num mundo de forças (vetores) com
cargas (valências) positivas ou negativas. A Teoria de Campo considera que não se pode
compreender o comportamento do indivíduo sem se considerar os fatores externos e internos à
pessoa, uma vez que estes interagem na determinação desse comportamento. Lewin foi ainda um
dos criadores da Teoria da Dinâmica dos Grupos, que procura analisar, do ponto de vista
interindividual, as estruturas do grupo, como o poder, a liderança e a comunicação.
Mas, afinal, o que vem a ser a dinâmica de grupo? A partir do momento que temos três ou mais
pessoas se comunicando e trocando informações podemos dizer que elas estão se movimentando,
aprendendo, e se há uma interação há a dinâmica. A dinâmica de um grupo é o seu movimento, e a
vida deste grupo é a inter-relação entre os participantes.